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terça-feira, 8 de março de 2011

As mulheres na Umbanda

Por Cândida Camini

Durante muito tempo a sociedade se comportou de forma machista com as mulheres e, claro, na prática religiosa também.
Até hoje, em algumas casas, mulher menstruada não pode trabalhar, não pode tomar passe, mulher não toca tambor, não dirige um trabalho. Se estiver grávida, então, é imediatamente afastada da corrente mediúnica.


Infelizmente isto às vezes se aplica às entidades femininas, como as Pombas Giras, tão discriminadas por alguns, que chegam a afirmar que Pomba Gira é auxiliar de Exu, que Pomba Gira não assume um trabalho.


Quem freqüenta um Terreiro de Umbanda, percebe facilmente que a proporção de mulheres em relação aos homens é muito maior.


O que seria da Umbanda sem as maravilhosas Mães Iemanjá, Oxum, Iansã.



Mulher num Terreiro incorpora sem problema os seus guias masculinos, enquanto a maioria dos homens ainda tem pudores em deixar se manifestar uma Pomba Gira, ou mesmo uma Oxum.

Os fundamentos Umbandistas não ditam que existam diferenças entre homens e mulheres dentro de um Terreiro.

Pai Oxalá também não faz distinções, dando oportunidades iguais a todos, de praticar a caridade e cumprir sua missão.


Neste 8 de Março, dia consagrado a homenagear as mulheres, que bênçãos se derramem sobre todas, iluminando e preenchendo suas vidas de muito amor.

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