AVISO IMPORTANTE:

* Nossa casa fica em Porto Alegre (RS), Av. 21 de Abril, 1385, Vila Elizabeth, Bairro Sarandi. * Dia 4/3/23 não haverá Gira (trabalho externo) * Dia 11/3/23 voltamos ao horário normal das Giras de Pretos Velhos, aos sábados, 15h

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

30 de Setembro - Salve Meu Pai Xangô!


" Poderoso Orixá de Umbanda, Pai, companheiro e guia, Senhor do equilíbrio e da justiça, auxiliar da Lei do Carma,
Só Vós tendes o direito de acompanhar, pela eternidade, todas as causas, todas as defesas, acusações e eleições promanadas das ações desordenadas dos atos puros e benfazejos que praticamos.
Senhor de todos os maciços e cordilheiras, símbolo e sede da Vossa atuação
planetária no físico, no astral e no mental.
Soberano Senhor do equilíbrio e da eqüidade, velai pela inteireza do nosso caráter.
Ajudai-nos com Vossa prudência.
Defendei-nos das nossas perversões, ingratidões, antipatias, falsidades, incontenção da palavra e julgamento indevido, dos atos dos nossos irmãos em humanidade.

Só Vós sois o grande Julgador.

Kaô cabecilê Xangô! "
Hoje as casas de Umbanda em boa parte do país rendem suas homenages à Xangô, o Orixá da Justiça.

Que especialmente neste dia, a energia desta falange possa derramar-se sobre todos que clamam por justiça, dando-lhes sabedoria na tomada de decisões e firmeza para seguirem em frente.

Para saber mais sobre Xangô, acessem o link abaixo, aqui mesmo neste Blog:

http://casapaijoaquimdecambinda.blogspot.com/2011/06/xango-kao-kabecile.html

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Cosme e Damião, a sua casa cheira....

...cheira a cravo e rosa, cheira a flor da laranjeira!

Dia 27 de Setembro é Dia de São Cosme e São Damião.
  
Na Umbanda, a Falange de Cosme e Damião é representada pelas crianças, que incorporadas em seus cavalos (médiuns), representam a alegria, a inocência, a sinceridade e a espontaneidade da infância.

Muito ligadas aos Pretos e Pretas Velhas, referem-se a eles chamando-os de Vô e Vó.

Embora apresentem-se na roupagem fluídica infantil, possuem muita sabedoria e a transmitem no linguajar característico das crianças, sempre com o objetivo de espalhar alegria e pureza ao seu redor.

No próximo sábado, dia 24, às 15h, nossa Casa vai fazer uma homenagem às crianças, com muito doce, bolo e guaraná.

Neste dia, não teremos atendimento com os Pretos Velhos, apenas o tradicional passe de corrente com os Cosmes.

Quem quiser colaborar com a festa poderá trazer balas, pirulitos, merengues, guaraná, enfim, estas coisas que toda criança gosta.

Salve a Falange de Cosme e Damião!

Salve as Crianças!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Pai de Santo, Zelador de Santo na Umbanda?

Por Cândida Camini

Temos visto por aí muitos chefes de Terreiro de Umbanda intitularem-se Pais/Mães de Santo ou Zelador(a) de Santo.
Qual o significado desta expressão?
Babalorixá, termo africano = Pai de Orixá ou Zelador de Orixá
Quem zela, cuida, quem cuida, é pai, daí Pai de Santo (Orixá), adotado pelos brasileiros.
No nosso ponto de vista, ninguém é Pai ou Mãe de Santo, todos somos sim, filhos de Santo.
O termo Zelador de Santo se apropria mais ao Candomblé, ou Nação, onde o responsável pelo Terreiro tem a responsabilidade de cuidar, zelar pelas firmezas dos Orixás dentro do Templo.
Na Umbanda, usamos o termo Dirigente Espiritual ou, muito em voga atualmente, Sacerdote de Umbanda, que são aqueles médiuns que estudam e se preparam em cursos de Teologia Umbandista para dirigirem um Terreiro.
Porém, não há curso ou faculdade que transforme em pouco tempo um médium despreparado para dirigir um Terreiro. Mais do que cursos, livros e normas de trabalho, são necessários muitos anos de prática Umbandista, aliados à humildade e ao verdadeiro desejo de auxiliar o próximo, sem esperar nada em troca.
Os verdadeiros comandantes de um Terreiro de Umbanda, devem ser os espíritos que são responsáveis pelo trabalho que ali se realiza.

O Dirigente Espiritual, encarnado, deve ter em mente que ele nada mais é do que um intermediário entre o mundo espiritual e o material e deve estar bem preparado e disposto a cumprir esta missão, servindo de exemplo aos filhos do terreiro que dirige.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Cura

 
 
 
 Por Frank - (Frank é o pseudônimo de Francisco de Oliveira, participante do grupo de estudos do IPPB - Instituto de Pesquisas Projeciológicas e Bioenergéticas)
 
 
 
 
Doente, busquei nos homens de branco - e também na gente das estrelas -, a cura de todas as minhas mazelas; e, por um tempo, achei que estava bem.
Mas, não estava!
Tinha me curado, por fora, mas a doença seguia cobrindo-me, por dentro - com tudo aquilo que eu não queria olhar -, e seguia doendo... Até que eu percebi que a cura real não poderia vir de fora, mas, de dentro.
Minha doença vinha das minhas interpretações do passado, das marcas e mágoas que nunca tive coragem de tratar; e eu ignorava que elas podiam causar tanto dano ao meu corpo. Duro engano, pois tudo parecia bonito, por fora, e, por dentro, tanto pranto.
Essas mágoas, como vírus que se espalham, foram tomando conta de tudo, camada por camada; e o meu corpo foi tentando me avisar: "Olha os sinais, toda doença é conto a narrar!"
Talvez, por merecimento ou sorte, pude, há tempo, perceber um impulso, que foi me revestindo de coragem para compreender o que precisava ser feito. E busquei, dentro de mim, as forças necessárias para trazer à consciência que esse impulso era a grande chance que eu precisava para me autocurar.
E tomei desse remédio chamado “aceitação”, e a cura se estabeleceu com as atitudes que precisei tomar para as mudanças se processarem na minha vida. E a minha alta finalmente ocorreu, quando optei por não mais ignorar que são os ecos das lamúrias do passado que nos levam ao esquecimento do nosso próprio poder de se curar.
 
 

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

A criança, o jovem e a mediunidade

O despertar da mediunidade, pode ocorrer em tenra idade, onde não é incomum a criança que seja feliz e em família equilibrada, ter experiências visuais, ver amigos familiares espirituais, mesmo conversar com eles, ou ter lembranças vívidas da última encarnação, citando nomes, datas, até em outra língua que não a sua atual de origem.

Bem orientada, ela conseguirá lidar com isso, aos poucos percebendo que as outras crianças ao redor não têm as mesmas interações. A partir dos 7 anos geralmente isso se ameniza, podendo aflorar novamente na adolescência ou em qualquer momento da vida adulta.
Outras crianças, porém, cuja mediunidade se manifesta cedo, podem estar em lares desequilibrados ou seus familiares pertencem a religiões radicais em relação a fenômenos espirituais, ou suas vivências podem não ser agradáveis, através de visões que causam medo,ou constantes adoecimentos.
Estas crianças, provavelmente não encontrarão amparo na medicina convencional, sentindo-se mais confortáveis com terapias complementares e vitalistas, como a Homeopatia, Acupuntura, Florais, Cromoterapia, Reiki e outras.
Com certeza também serão muito aliviadas com passes, água fluidificada, e, além disso, seria conveniente acompanhá-las, se possível com a conjunta orientação dos pais quanto à necessidade de manter-se a firmeza e disciplina moral, para que a espiritualidade protetora possa atuar de forma mais abrangente.
Na verdade, todos deveriam ser orientados e cultivar uma vida espiritual, ter uma crença, uma compreensão além da matéria, pois facilitaria muito caso houvesse uma eclosão repentina da mediunidade.
Muitos adolescentes passam por provações espirituais, como transtornos de humor, que se agravam com as oscilações hormonais, com picos descontrolados de alegria e tristeza, baixa auto-estima, orgulho, raiva, apatia, etc. Se as portas da sua mediunidade estão abertas, eles poderão ficar à mercê de entidades hipnotizadoras e vampirizadoras.

Há poucos dias tivemos notícia em jornal, sobre Clínicas no Japão de recuperação de jovens viciados em vídeo games. Os bons espíritos vêm informando que as colônias trevosas vem cada vez mais utilizando a inteligência como recurso para a produção de vídeo games cada vez mais violentos e deturpadores da verdade, das noções de Bem e Mal.
Isto não é fanatismo, nem absolutamente se estende a todos os jogos, mas quem tem um jovem em casa, alucinado por dias diante de uma tela de computador, sem sair de casa, ver o sol, amigos, sem comer ou dormir direito, saberá do que estou me referindo.
Ações super-protetoras, até piedade e excesso de condescendência podem agravar o quadro, ao contrário de mais disciplina e bom senso.
Muitos jovens se perdem porque se tornam joguetes de verdadeiras gangues espirituais e ninguém percebe. Allan Kardec já avisava que somos muito mais influenciados pelo mundo espiritual do que possamos sequer imaginar.
Aqueles que tiveram uma formação moral e religiosa sólida estarão muito mais fortalecidos para compreender e combater em si estas tendências obsessivas, fruto por sua vez de verdadeiras obsessões vindas de outros planos. E em outras ocasiões, os pais conseguem o discernimento para buscar ajuda espiritual, quando notarem que as atitudes do (a) filho (a) estão fugindo o controle.

Há também aqueles que conhecem sua mediunidade, estão conscientes dela e de quanto seria importante desenvolvê-la em prol da caridade ao próximo e resgate de suas próprias faltas passadas, mas no entanto, porque não querem assumir compromissos, se acham jovens e com a vida pela frente, ou consideram-se já assoberbados pelo mundo material, alegam não ter condições ou tempo, para umas poucas horas semanais em um Centro Espírita , Terreiro de Umbanda, ou Igreja.
 
Podem sofrer muitos desacertos na vida e terminam em dizer que não são agraciados pela sorte. Sabemos que especialmente aqueles que têm de andar nas fileiras umbandistas, são dos mais solicitados e sofrem bastante quando decidem não seguir os chamados das Forças dos Orixás.
Mediunidade não é um castigo, nem faz ninguém especial ou diferenciado. Todos têm em menor ou maior grau, porém para alguns seria conveniente desenvolvê-la na atual encarnação para poder dar prosseguimento em sua caminhada, resgatar dívidas, corrigir erros e aperfeiçoar seu aprendizado, sua sensibilidade e seus sentimentos d’alma.

É preciso saber que mediunidade NÂO é espetáculo, não é show de manifestações, não é leitura de sorte, previsão de futuro, trabalhos encomendados, modificar o destino das pessoas, comandar o bem e o mal, ultrapassar o livre arbítrio de quem quer que seja.
A trajetória pessoal de um médium é constante e nunca termina. Sempre haverá necessidade de burilamento, de harmonia com os mentores e guias, muitas e muitas situações onde haverão testes, em muitos dos quais se fracassa e fica a lição dolorosa. Mas deve-se prosseguir sempre, com uma imperiosa necessidade de se despir do orgulho, egolatria, desejos.

Cada um aprende suas lições quanto a isso, chegando à conclusão que cada um tem o que precisa, o que plantou e vibrou não necessariamente o que se deseja. Infelicidade e depressão hoje em dia é muito fruto disso. Excessiva oferta de coisas, sonhos e atitudes, os quais na sua maioria não são atendidos, e logo já aparecem outros tantos. Se não estiver provido de equilíbrio, auto conhecimento e objetivos, é certo a instalação de depressões e outras prisões espirituais, que muitas vezes envolvem irmãos que certamente não querem que o Bem prevaleça.
Os médiuns que se deixam encantar por falsos espíritos elevados vão vibrando cada vez mais baixo, acabando por afastar os espíritos de verdadeira Luz…


Não estamos fazendo apologia à fuga do jovem ao desenvolvimento da mediunidade. Pelo contrário, as palavras são fruto da necessidade de fazer um alerta, mostrando que tem de ser guerreiro, com coragem, desprendimento, sobretudo fé e compreensão que é o caminho da caridade, da paciência, do estudo, do burilamento e conquista do Eu, que na verdade vai conduzir à verdadeira Felicidade e Bem Estar!


Quem já teve a experiência sabe que minutos de um verdadeiro contato com um espírito iluminado bastam para manter acesa a Luz do Buscador sincero. E não depende da religião, embora estejamos falando quase o tempo todo de Umbanda. Estas experiências ocorrerão em qualquer crença, em qualquer lugar do Mundo.

Que a Divina Luz esteja entre nós!

(texto atribuído a Emidio de Ogum, embora tenha encontrado o mesmo texto atribuído a Alex de Oxóssi)