AVISO IMPORTANTE:

* Nossa casa fica em Porto Alegre (RS), Av. 21 de Abril, 1385, Vila Elizabeth, Bairro Sarandi. * Dia 4/3/23 não haverá Gira (trabalho externo) * Dia 11/3/23 voltamos ao horário normal das Giras de Pretos Velhos, aos sábados, 15h

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Pai Cipriano das Almas

 Por Matheus Niederauer

Queria passar a vocês, do meu ultimo desdobramento, um pouco de onde Pai Cipriano, Mãe Maria e Pai jose e seus filhos viveram:

Negro feiticeiro ou negra benzedeira/feiticeira era sinônimo de respeito.

Preto velho, não é porque era velho que não ia trabalhar ou até ir pro tronco pra apanhar. Ia igual a todos os outros.

A colheita, a reforma da casa grande e do jardim da casa grande, dar comida pros porcos e galinhas não era serviço do patrão e da sinhá e muito menos da sinhá moça e do capitão do mato.

Era nós, negros e negras que deixava tudo arrumado e florido. A camisa engomada ou aquele vestido bonito, não ficava limpo sozinho.

Muito as negra iam pra beira do riacho bater roupa.

Os castigos dos mais diversos jeito.

Preto apanhava até se respirava. Até se derramasse lágrima no chão.

O buraco aonde nós morava, era teto baixo, sem luxo, de chão batido e umas madeira alta no chão.

Era afastado da casa grande. Porque os patrão não gostava do nosso cheiro.

Branco não gostava do negro, mas quando as mazela da vida o atingia que os doutor não achavam a cura, era nos negros e nsa negras que eles corria.

A roda de capoeira hoje vocês fazem quando querem.

No nosso tempo era quando podia, normalmente no alto da madrugada, bem afastado da fazenda.

Nossos ritos era as escondidas, e qualquer barulho no meio do mato, nós colocava as estátuas que os padre nos ensinavam a cultuar, que hoje vocês usam no congá.

Pai Cipriano viveu sua vida toda e não viu a liberdade. Desencarnou quando Pai José tinha 18 anos.

Pai José é filho de Mãe Maria.

Mãe Maria benzedeira de mão cheia rezava noite e dia para que seu filho se tornasse um grande feiticeiro. Embora ela soubesse que ele passaria por muita coisa na sua vida. Perseguido por muitos quiumbas em noites e mais noites, através de sua fé ultrapassou o limite do fisico para o espiritual.

" A vida nunca foi facil e jamais será facil. Mas é isso que faz ela valer a pena .Um dia quando vocês ja não fizerem mais parte dela ,vocês saberão o verdadeiro valor que ela tem. Vivam intensamente meus filhos.

Se doer era pra doer".

 Agô meus filhos

Pai Cipriano das Almas





Matheus Niederauer é médium da 
corrente mediúnica do nosso Terreiro 
desde agosto de 2019. 

DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

 

Por Cândida Camini

A Umbanda é uma religião que acolhe a todos, encarnados e desencarnados, seja de que raça for. Seja de que gênero for. Seja de que classe social for. Seja de que idade for.
Ser Umbandista é acreditar que todos fomos criados à imagem e semelhança de Deus e assim o somos, na essência.
Mas não basta acreditar, é preciso incorporar este conceito e agir de acordo com ele, em todas as áreas da tua vida.
De acordo com nossa necessidade de aprendizado e evolução, encarnamos em diversas oportunidades no corpo e condições mais favoráveis a este aprendizado/evolução.
Hoje, uma vivência em corpo masculino, negro, em condições financeiras desfavoráveis, saúde perfeita. Ontem, em um corpo feminino, branco, situação financeira confortável, saúde frágil.
E assim seguimos a roda das encarnações.
Se você é Umbandista, seja trabalhador ou frequentador, não pode ter qualquer tipo de preconceito, seja de raça, credo, gênero, nível socio econômico ou qualquer outro.
Porque os espíritos que trabalham na Umbanda na prática da caridade são de todas as raças e gêneros e até trabahadores de outras práticas religiosas. Porque as portas da Umbanda estão abertas para todos que vem para fazer o bem, sem olhar a quem.
Axé! 

quarta-feira, 24 de junho de 2020

Xangô e seus diversos sincretismos



Xangô é o Orixá ligado à justiça e à sabedoria. Está ligado ao equilíbrio e à Natureza, considerado Deus do Fogo, dos Raios e dos Trovões. Também é conhecido por proteger os intelectuais.
Esta diversidade de características que ele carrega, faz com que seja sincretizado com mais de um Santo Católico, em diferentes regiões do Brasil.
Alguns o relacionam com São João Batista, outros com São Jerônimo ou São Judas Tadeu.
O sincretismo com São João Batista tem relação da sua história com Jesus.  Foi João Batista quem fez o batismo de Jesus, momento este entendido como purificação nas águas doces. Este simbolismo com a purificação liga o santo a Xangô. Entende-se que com o poder do fogo, o Orixá destrói o que há de ruim, transformando e trazendo tudo o que há de bom de acordo com o merecimento de cada um. Ele é capaz de purificar e fazer renascer, modificando forças negativas em positivas. Na Umbanda, o sincretismo de Xangô com São João Batista está ligado à saúde, por isso é considerado Patrono da Linha do Oriente, tendo até um ponto cantado que diz:

Ori, Ori, do Oriente
Linha de força e ação
Nosso Pai é Xangô
Ele é Kaô, é São João

Aqui no Sul, o sincretismo se dá com São Jerônimo, por isso comemoramos seu dia em 30 de Setembro. São Jerônimo é aquele que tem o poder da escrita e registra na pedra suas leis e julgamentos. Também tem o poder de amansar o leão, promovendo o equilíbrio. De acordo com esta linha, entende-se que quem foi humilhado será elevado espiritualmente e aquele que castiga o outro, receberá o castigo de volta. Por isso a frase que diz: Quem deve paga, quem merece recebe.

O sincretismo com São Judas Tadeu se dá porque ele carrega um livro na mão. Esse livro representa trabalhos, estudos, conhecimento, elementos que se ligam a Xangô.
Independente do sincretismo, a Umbanda nos dá a liberdade de homenagearmos nosso Orixá de devoção no dia que quisermos, porém a melhor forma de homenagem, esta que deve acontecer todos os dias, é honrá-lo, seguindo seus ensinamentos e vibrando na sua energia.


Temos ainda o sincretismo de Xangô Jovem com São Miguel Arcanjo, que, como Xangô, é guerreiro, não das guerras sem significado feitas falsamente em nome das religiões mas sim da guerra de cada um contra sí próprio. Miguel desce dos céus e é o braço direito de Deus. Representa a árdua batalha contra o mal, quase sempre apontando de cima para baixo seu golpe. O verdadeiro lutador treina o corpo constantemente e também a mente e o espírito. Miguel não é um guerreiro de espada, é o guerreiro da Divina Ascenção e da vitória contra as teimosias inúteis do ócio.

Kaô Kabecile, Xangô!

terça-feira, 26 de maio de 2020

Por Cândida Camini

A missão da Umbanda (e dos Umbandistas), assim como a de qualquer outra Religião, assim como a de qualquer ser humano que os tenha, é transmitir valores. Aqueles, por exemplo, hoje tão questionados, infelizmente, de respeitar as diferenças, de honrar pai e mãe, respeitar a Natureza, não fazer ao outro aquilo que não queremos prá nós.
Mais do que um passe, mais do que afastar obsessores, mais do que incorporar os Guias. Isso apenas faz parte do processo.
A tão famosa reforma íntima é o grande objetivo.
Pensemos nisto, antes de lamentarmos que o Terreiro está fechado.
O que estamos fazendo neste período onde tantos precisam de nossas preces, de nossa solidariedade, de nosso bom senso?
Será que estamos tendo o cuidado com o outro?
Será que estamos tentando nos manter harmonizados com os familiares durante o convívio mais próximo durante a quarentena?
Será que estamos cuidando do nosso lixo, evitando descartar indevidamente máscaras, luvas, material possivelmente infectado?
Será que estamos aprendendo a conviver com nossas crianças em tempo integral, como era antigamente?
Será que estamos cuidando de nossos idosos, não só mantendo o isolamento indicado, mas encontrando formas de estarmos próximos, mesmo sem o contato físico.
Ou estamos só preocupados com a nossa sobrevivência (que para muitos nem está tão ruim assim, basta dar uma volta pelas vilas e dirigir o olhar aos menos favorecidos).
É de um passe que sente falta? Existem maneiras alternativas de cuidar da sua energia: pensamentos elevados, orações, um banho de ervas, só para citar algumas.
É a orientação dos Guias que está faltando? Lembre das tantas vezes que esteve no Terreiro com as mesmas queixas e dos conselhos recebidos. Que tal colocá-los em prática?
E, por último, acredite de uma vez por todas, como Umbandista que é, que existe um Ser que tudo sabe e está no controle de tudo.
Confie e faça a sua parte.
Mais do que nunca o Planeta precisa de todos nós!
Axé!

quarta-feira, 13 de maio de 2020

A história do Preto Zé e Maria Redonda

Por Déh Martins

Num tem nada de muito novo, de diferente daqueles que viveram naquela época, naqueles tempos. Uncê batia, o uncê apanhava, e eu apanhava graças a Deus, pois as mãos de quem oferta flô, sempre terá o cheiro do perfume, e se estava naquela situação é pruque um dia o feitô fui eu. Já nasci com as corrente da escravidão, me chamando de José, ou simplesmente de Zé. Desde cedo aprendi o som do estalo do chicote, e que as lágrima podia até secá mas a dô da arma não, e mesmo assim a esperança não pudia fartá.



Nasci nos cafezal, um novo plantio para aqueles tempos, no qual meus pais, junto com nosso povo, um dia foi responsável pelas plantação de cana, mas como meu pai falava, cana ou café, o suó era o mesmo, salgado e tinha dias que era ardido nas vista. Não lembrava como ele tinha ido, só que um dia, não estava mais lá.
Enquanto crescia, com os ombro largo (sim, era assim uma das forma q nos avaliavam), agachado do lado da casa grande, ouvi as súplica de minha mãe, mas por ordem dela mesmo, não podia se atrometê, corria pra onde não me achavam, pra onde eu chorava e me fortalecia, eu corria pras mata. E nessa volta, tava lá aquele ômi de chapéu, me
analisando, dos pés descalço até o fundo do olho. Esse já tá pronto, diz ele, na mão aqueles pano que dava para sentir o cheiro de minha mãe, logo me deu conta que era eu e Deus.
O trabalho nunca terminava, uns iam, outros vinham, alguns de fazendas de cana, outros eram comprado de navios, não chegavam com muita coisa, a não ser a fé, os costume e as dança.
Aprendi a dança da luta, e quase sempre estava no tronco, porque escolhia tomar as chibatada por aqueles que eu sabia que não aguentaria o castigo. O tempo ia passando, nego aceitava a vida, só não entendia. E um dia, como se fosse uma recompensa por tanto sofrimento, vi a formusura em pessoa. Aquele corpo judiado, não apagava aqueles olhos acesos, como duas semente negra, que carregava vida. Atravessou os mares, se agarrou aos poderes das águas, na qual ficou muito de suas lágrimas e mesmo frágil, ajudava a apoiá as demais que amarradas estavam.
Do encantamento, senti um aperto no peito, por lembrar de minha mãe.
A formusura fez com que a moça trabalhasse na casa grande, cuidando dos afazeres e das crianças. Nem por isso menos difícil que a vida de todos os outros. Sempre oiava ela na beira do rio, esfregando as roupa e enxugando as lágrima.
Há coisas que ferem mais uma moça do que as chibatada dos feitô.
Mesmo depois de crescido, continuava indo me refugiá nas mata, tendo mais zelo que antes, mas num abria mão do meu canto. Logo a moça tava lá comigo, alimentando as esperança de tudo aquilo um dia se terminá.
Os tempo ia mudando, mas para o nosso povo era sempre o mesmo tempo. O sinhuzinho já num era o mesmo,
suas semente já tinham germinado, mas a raiz não era diferente não, e os fruto era bem amargos. Assim como
eu cresci já acorrentado, o filho do sinhuzinho cresceu já segurando chicote.
O nego aceitava as injustiça com ele, mas não foi capaz de aceitá com quem ele amava. Com a dança da luta tirei as mãos de cima de quem amava, fitei no fundo dos olhos daquela mardade e não fui capaz de usar da mesma. Me lembrei mais uma vez, que as mão não ia tê cheiro de flô.
Corri com ela pra mata, sabendo que era só tempo dos feitô vim atrás, vingá o sinhuzinho com a mesma mardade nos olhos.
Mandei ela corrê, me ajoelhei e pedi perdão, se me atrometi como minha mãe dizia para não se atrometê, no qual nós tava destinado. Então agradeci, por nem uma mardade que vi ou senti, ser feita pelas minha mão.
Eles chegaram, tentei só adiar com dança da luta, o que sabia que tava por vir. O nego sentiu o sangue quente corrê pelo peito e ouviu a voz se aproximá, aos pranto. Assim como eu, ela voltô pra ajudá quem amava.
Hoje sou o negô Zé, que foi protegido pelas mata. E a moça africana que atravessô os mares, escolheu trabalhá com a mesma alegria, mesmo quando tinha que enxugá as lágrima, como a Maria Redonda.

A vida do nego foi muito mais do que aqui escrevi, mas das dô que senti e lágrima que já derrubei, não presta lembrá, pois antigamente nego já foi apressado, mas hoje nego sabe esperá, pois aceitei, confiei. Coisa que muitos de suncês tem de aprendê. Nego vivia com pouco, o que pra suncês hj é nada, assim suncês pensa. Porque se nego vivia, então era o suficiente. Fio hoje acha que nunca tá bom, e esquece de agradecê o que já tem que é o suficiente.

Nada é em vão. Tudo se transforma, tudo é evolução, da fruta aberta no chão, o passarinho carrega a semente, que há de geminá, criá raiz e nascê fruto doce. Passarinho é o amô, e vai de suncê, fio entregá aquilo que tá estragado, pra se renová.

sábado, 4 de abril de 2020

Quando o coração fala [16]

O dia em que o mar me abraçou
Por Brenda Oliveira


Desde muito pequena sempre fui muito atraída pelo mar. Tinha curiosidade de saber como era, quem regia tudo aquilo. Mais velha descobri o nome pelo qual chamam a dona dessa grandeza: Iemanjá. E eu a via como uma grande sereia em cima de uma grande pedra cantarolando em uma bela noite de luar.
Todas as vezes que ia ao encontro do mar eu me sentia forte,  tão forte quanto aquela imensidão que meus olhos podiam ver. Depois de muito me questionar sobre o  porquê de tanta ligação, descobri em um sonho onde eu estava em cima de uma grande pedra de frente para o mar numa noite de lua, que ela era minha protetora.
Após os meus estudos na Umbanda na Casa Pai Joaquim de Cambinda tive muita interação  (provações?) com meus guias espirituais, mas nunca tão forte com ela. Me questionava o porquê. Então em um belo dia de férias em SC, fui levada sem saber pelos meus primos até a praia para conhecer aquele lugar.
Chegando lá estava em uma praia muito linda com ondas fortes e o som destas ondas meio que me hipnotizava. Era como se não houvesse mais ninguém lá, só eu e o luar, que por sinal estava tão lindo. Pedi para meus primos um tempo para mim, pois queria sentir aquela energia dela comigo. Eles respeitaram e me deixaram sozinha.
Comecei a agradecer as coisas boas e as ruins que me proporcionaram algum aprendizado, orar pelas pessoas que amo e comecei a sentir a vibração dela intensamente. Eu, ainda ser humano falho, pedi mentalmente que se ela estivesse ali mesmo, me mostrasse de alguma forma. Eu estava longe das ondas, estava na areia e então a maré subiu e as ondas começaram a bater e lavar meus pés. Eu me arrepiei toda e a emoção começou a tomar conta de mim. Ali eu senti que sua presença estava inteira sobre mim. Ela se virou e chamou meus primos, que acanhados,  aproximaram-se sem entender muito o que estava acontecendo. Ela os abraçou e ali naquele abraço eu senti o que tanto falamos sobre o amor. Não havia julgamento, medo do desconhecido, só o amor que ela transmitiu a eles naquele momento. Ela parou, observou e falou: - Quando estiver triste, venha para o mar; quando estiver feliz, venha para o mar; quando estiver com saudades, venha para o mar. Aqui sou o refúgio de vocês. Nós somos tudo o que vocês veem e não veem, nós somos o mar, nós somos a terra, nós somos ar. Não temos uma forma e sim somos tudo o que Deus criou.
Meus primos se afastaram e lá eu fiquei com ela. Era uma vibração sem igual, era o lugar dela, era o amor incondicional da Rainha do Mar. Após sua despedida senti o seu amor por inteiro dentro de mim e no meu mental ela me dizendo: - Eu sou sua protetora, eu sou sua mãe, estamos juntas sempre.

Ali cai no choro, estava muito cansada pelo desgaste de energia, meus primos , embora sem entenderem muito bem, pois não praticam nenhuma religião, me recolheram com todo amor, me agradeceram e me colocaram para dormir.

Nesse dia só reafirmei que não estamos aqui por um acaso, não estamos sozinhos e que existe algo muito maior que podemos imaginar. Aqui é pra quem tem fé.

Odoyá minha rica Mãe!




A Brenda é desenvolvente no Grupo de Estudos da Casa Pai Joaquim de Cambinda

quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

Sobre 2020, o ano de Xangô, que rege ao lado de Iansã

Por Soninha Corrêa

Estou vendo muita gente postando sobre o ano que terá Xangô como um dos comandantes. Também vejo gente reivindicando a justiça de Xangô como uma espécie de “vingancinha pessoal”.
Caiam na real: quem julga o que é justo é o supremo juiz, Nzambi e Xangô é o responsável pela aplicação!
Não é a tua vontade, muito menos a tua visão de mundo que determina o que é justo ou injusto.
Há duas frases famosas que definem o Pai Xangô. Leia-às com atenção e tente compreender a essência de cada palavra:
1) “HÁ UMA GRANDE DIFERENÇA ENTRE QUERER, PRECISAR E MERECER”.
2) “QUEM DEVE, PAGA. QUEM MERECE, RECEBE”.
Portanto, pare de se achar vítima com base no que tu acreditas ser alguma injustiça e clamar por Xangô.
Ele não é “vingador” de ninguém!
Ao invés dessa atitude, que tal repensar tua vida e tentar compreender porquê tu estás passando por algum perrengue. Será que não é a tua colheita, pelo que plantaste algum dia?
Se queres a justiça de Xangô, faça por merecer. Plante amor, caridade, solidariedade. O plantio, afinal, é opcional. Já a colheita, amigo (a)... ah, essa é obrigatória!
Que a justiça de Nzambi possa ser implementada por Xangô, em sua plenitude, em 2020!




Soninha Corrêa, idealizadora deste Blog, jornalista e médium da Casa Pai Joaquim de Cambinda.