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domingo, 31 de março de 2013

Debatimentos de uma escrevinhadora

Estes dias recebi um e-mail da minha amiga Soninha Correa, idealizadora deste blog, jornalista por profissão e escrevinhadora por talento mesmo. Reproduzo a seguir, porque acho que muitas pessoas que, como ela, gostam de escrever o que se passa na mente e no coração, podem se beneficiar do mesmo. 
Antes, gostaria de explicar, prá quem não sabe, que o termo 'escrevinhar', usa-se quando os escritos não tem maiores compromissos e, principalmente, quando se escreve por prazer, soltando as palavras no papel (ou no computador) como elas se apresentam.


" Já faz muito tempo que eu escrevo e antes eu me perguntava, sem qualquer resposta, de onde vinham aquelas coisas que eu escrevia.
 Não foram raras as vezes que eu precisava escrever algo, profissionalmente, já que sou jornalista, e não conseguia fazer com que meu texto fluísse. Nestas ocasiões, um fenômeno ocorria: eu adormecia e, no meio da noite, acordava com o texto todinho pronto, do título ao ponto final.
 Tinha que correr para o computador, ou mesmo para o papel e caneta, com medo de perder aquele “insite” noturno. Passei a dormir com um bloco e caneta ao meu lado.
 Mas, para além dos meus textos profissionais, com frequência me vinham outros conjuntos de palavras, sobre temas diversos. E eu tinha que escrever.
 Foi a partir disso que eu resolvi criar um blog para juntar todas as minhas manifestações escritas, embora, muitas vezes, eu desconfiasse que aquelas manifestações não eram minhas. Aliás, fico bastante irritada quando algumas pessoas tentam fazer adivinhações sobre supostas situações e/ou estado de espírito que eu possa estar vivendo, com base no que escrevo no blog.
 Pensando nisso, tratei de colocar um aviso no blog, mesmo sabendo que os “enxeridos” não vão ler, porque, quem se prende ao disse-me-disse, não está preocupado com o fato e a verdade. Mesmo assim, o aviso está lá: “Às vezes eu escrevo na primeira pessoa falando de outras pessoas. Ou não. Noutras vezes escrevo na terceira pessoa falando de mim. Ou também não. Escrevo invenções e ficções. Verdades e fatos. Sensações e episódios. Acontecimentos irreais. Lembranças do que nunca aconteceu. Falo de mim, de ti, de ninguém. Nem eu sou capaz de me decifrar pela escrita, pois ela não segue um nexo. Quer vir comigo, vem sem ajuizamento, para não incorrer no erro da frustração. Escrever é a minha viagem, a minha fantasia, a minha droga, o meu vício”.
 Tentei definir o que, para mim, é a “arte” da escrita, afirmando que escrever é exteriorizar a angústia que me sufoca em palavras. Escrever é traduzir a loucura dos versos, das expressões, dos vocábulos que bailam na mente e forçam a porta de saída. Expressar é imprescindível aos escrevedores. Eu sou escrevedora de coisas, de percepções, de ideias, de sonhos, de fantasias, de vontades, de prosas, de amores, de minhas crenças, verdades e irrealidades. E revelo as doidices que debelam meus pensamentos no meu blog.
 Há algum tempo comecei a entender que, talvez, eu pudesse ser um instrumento para que “alguém” pudesse se manifestar. Entender, é modo de dizer. Comecei a desconfiar, na verdade. Tudo é muito confuso na minha cabeça de aprendiz das coisas que vão além da matéria.
 E no meio desta confusão, um outro texto foi fluindo de meus dedos no teclado do computador, vindos sei lá de onde...
 O texto se chamou de “bloco de notas” e eu acho que ele, de certa forma, era uma espécie de explicação para mim mesma. Gostaria que outras pessoas, médiuns mais experientes, me ajudassem nesta compreensão. O texto diz o seguinte:

- Às vezes eu nem quero escrever, mas aí, vem ela (ou ele, não sei) e sopram no meu ouvido coisas desconexas ou cheias de nexo. Ficam brincando de ditado e as palavras começam a fluir, fazendo festa e bagunçando a minha mente, me obrigando a compor anotações.
 Acho que ela (ou ele, não sei) me transformou em instrumento de trabalho. Manipulam minha mente, jogando lá coisas que me compelem a manifestar. E se não manifesto, as palavras desvairadas me atormentam.
 Não sei fazer música, mas, acho que o João Nogueira expressou em “O Poder da Criação” como eu sinto quando as palavras, frases, textos inteiros vem chegando em mim. “Chega nos angustiar”...
 Quem cria não sou eu. Eu sou apenas o fio condutor dela (ou dele, não sei... ou delas e deles) para enviar missivas desconexas ou cheias de nexos.
 Quem cria não sou eu. Sou apenas o bloco de notas.

Sônia Corrêa
Brasília, 26 de março de 2013. "

Respondi a minha amiga, dizendo que toda inspiração vem do mundo espiritual, seja ela para compor músicas, versos, textos, ou mesmo pra compor uma ação, solitária ou conjunta.
Claro que temos os nossos próprios arquivos de memória que, unidos à inspiração, dão o formato final.
E quem nos inspira?
Pode ser um amigo espiritual, ou mais de um talvez, comprometido(s) com ela neste processo.
Pode ser uma memória de vidas passadas, que aflora de repente, até mesmo durante o sono físico (mais fácil ainda), comprometida consigo mesma.
Como jornalista e militante política, ela é formadora de opinião, veio com esta missão, de informar, questionar, direcionar mentes e ações.
O compromisso é grande e ninguém faz isso sozinho.

Ximplex axim, como diria o Mestre Joaquim rsrsrsrs
 

terça-feira, 26 de março de 2013

Ver ou não ver, eis a questão!

Por Cândida Camini

Não costumo dormir à tarde, mas neste dia não teve jeito, tive que sucumbir aos braços de Morfeu (não, não troquei de marido, é só uma expressão que significa cair no sono; Morfeu é o Deus dos Sonhos).

Não sei quanto tempo dormi, porém quando acordei, ainda de olhos fechados, tive a nítida sensação de estar visualizando formas e cores. E o mais engraçado, só com o olho esquerdo. Não conseguia definir formas, pois se movimentavam muito e por instantes me pareceu ser um bebê, dentro do útero. Mas acho que foi só impressão mesmo.
Eu só conseguia pensar que não podia me mexer e, talvez, nem respirar, por medo de perder a imagem, na expectativa de uma definição.

E...PUF...ela se foi. Bastou a preocupação com isso e a imagem apagou-se completamente.

Como a minha mediunidade sempre foi muito baseada na intuição mesmo (faz muito pouco tempo que tenho sentido mais de perto a vibração de meus protetores), fiquei me perguntando se, finalmente, meu desejo inconsciente de ‘algo mais’ esteja por se realizar.

Digo inconsciente, porque sei que a clarividência (capacidade de ver o mundo espiritual) é uma faca de dois gumes. Ao mesmo tempo em que os médiuns clarividentes podem ver os espíritos de luz, nada os impede de ver também, os menos iluminados (e estou pegando leve no adjetivo).

Já faz alguns anos que participo de atendimentos com apometria, e minha participação, além de doar energia, é basicamente relatar o que os olhos do meu corpo espiritual vêem, já que eu não vejo nada. Explicando: meu corpo espiritual está, desdobrado, em algum lugar, e envia ao meu cérebro a informação do que está vendo. Ultimamente tenho sentido uma necessidade maior de enxergar além da matéria e, de uma forma mais participativa, auxiliar nestes trabalhos.

Atribuo este pequeno flash de imagens, aos exercícios que tenho feito para abertura do chacra frontal e alinhamento de todos chacras  que tenho feito após meus exercícios vocais, diariamente.

E aí vem a pergunta: ver ou não ver?

Se por um lado nos dá mais confiança, por outro ficamos suscetíveis às visões mais dantescas que o mundo astral pode proporcionar.

Sem falar que a intuição se mostra quase sempre mais verdadeira que a própria clarividência,  considerando-se que nem tudo que se vê no astral é verdadeiro, já que os espíritos que dominam a técnica de manipulação de energia podem muito bem plasmar (dar forma) qualquer coisa conforme a sua vontade.

Então, fica o alerta aos clarividentes, que usem a sua intuição para ter certeza do que estão vendo e, aos intuitivos, como eu, que estão querendo muito abrir a clarividência, que não abandonem, jamais, a sua intuição.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Diamante no lodo não deixa de ser diamante, só precisa ser trabalhado!


O médium quando inicia suas descobertas sobre a espiritualidade, nem sempre compreende o processo de reforma ao qual irá se submeter. 
Geralmente é impulsionado pelo fascínio diante do contato com o mundo espiritual, até então considerado como algo sobrenatural.
Este fascínio é comum à grande maioria, o que varia é o tempo em que ficaremos apenas buscando informações sobre quem são as Entidades que nos acompanham, quais trabalharão comigo, quem são meus Protetores e quais são as cores de suas guias.  
A oportunidade de conhecer esses Espíritos que nos guiam nos enche o coração de esperança e entusiasmo, um misto de curiosidade e felicidade. Poder incorporar uma Entidade respeitada e cultuada por muitos, nos deixa orgulhosos de sermos esse intermediário entre os dois mundos.
A empolgação pode ser tanta que nos impede de refletirmos sobre a nossa real necessidade de desenvolvimento mediúnico, tampouco nos darmos conta das mudanças intimas pelas quais já estamos passando.
Todo foco de atenção está direcionado em saber qual o tipo de mediunidade que poderei com mais facilidade utilizar durante os trabalhos (clarividência, incorporação, psicografia.....) Junte-se a isto, começar a receber nossos protetores e ficamos por vezes perplexos, por vezes felizes com tantas descobertas.
Nada nesses primeiros passos deve ser desconsiderado e/ou deixado para segundo plano, porém não devemos nos preocupar somente com o que foi relatado anteriormente, precisamos também nos permitir nos vermos como seres em desenvolvimento, e desta forma perceber um pouco de reforma intima que está acontecendo. 
Com certeza o desenvolvimento mediúnico fará você assumir e habilitar o DOM com o qual foi ungido, e uma das formas para facilitarmos essa primeira etapa de aprendizado e evolução é dominarmos os medos e inseguranças, ansiedades e curiosidades, para que possamos nos entregar confiantes às mudanças que acontecerão, guiadas pela ESPIRITUALIDADE MAIOR.
Na caminhada em busca da maioridade do espírito, tenhamos a certeza que neste inicio de jornada se faz necessário alem dos conhecimentos de nossos Protetores, reconhecermos que um dos maiores obstáculos pode ser nós mesmos, com todas as nossas falhas, medos , anseios, conceitos e pré-conceitos, inerentes a todos os seres humanos.  
Que estejamos sempre atentos aos nossos sentimentos, que estejamos sempre vigilantes aos nossos pensamentos, para que dessa forma possamos lembrar de nossa condição de sermos seres em busca de evolução, e através da mediunidade temos mais uma oportunidade.
Já é sabido por todos que a Mediunidade é um mecanismo delicado e suscetível, e que deve ser tratado com atenção, zelo e cuidado; controlar os nossos sentimentos, por vezes parece tarefa tão árdua como convencermos um irmão desencarnado a seguir um novo caminho. 
Em alguns momentos parecemos perder as rédeas de nossos sentimentos, por vezes amamos demais, por vezes amamos de menos; por vezes nos preocupamos demais, por vezes nos preocupamos de menos; algumas oportunidades nos fascinam demais outras de menos, e como controlar esse tipo de sentimento? Como controlar essas sensações e mantermos o equilíbrio necessário para realização de um bom trabalho e/ou um bom estudo e aprendizado.
Somos intermediários do plano terrestre com o plano espiritual, sim! Mas isso não nos coloca num patamar diferente dos demais. 
Todo médium é uma criatura dotada de certo grau elevado de sensibilidade. 
Por decorrência, esta particularidade, que no fundo é da própria essência da mediunidade, acaba por deixar o médium mais suscetível, mais sensível à critica, à agressividade, tanto quanto ao elogio e à bajulação. 
É nesses momentos que precisamos estar muito atentos  ao que sentimos, ao que falamos. Nestes momentos é que a força e sabedoria das Entidades que nos guiam poderão se unir a nós e possibilitar a junção de forças em busca de equilíbrio e aprendizado, e que possamos neste momento lembrarmos de nossa condição de Médiuns Seres Humanos, que se encontram em constante busca pela evolução.
Permita-se manter o equilíbrio e harmonia de seus sentimentos; suas qualidades morais e psíquicas não devem ser tomadas pela desordem emocional. Afinal de contas “um instrumento desafinado não pode produzir fielmente, a melodia desejada”





Aos companheiros de SEARA – um grande beijo.

Lissandro Silva - Médium da Casa






quarta-feira, 13 de março de 2013

Atendimentos para a Saúde


Dois dias por mês, mais especificamente, segunda e quarta-feira da segunda semana de cada mês, trabalhamos com a Linha do Oriente, para atendimentos de saúde.

São espíritos, não somente de orientais, mas qualquer espírito que atue nesta área, que propiciam às pessoas a melhoria de seus estados físicos, emocionais, mentais e também, espirituais.

Na Umbanda, existem outras linhas de trabalho que também atuam na saúde, como os Pretos Velhos e o Povo da Mata.

O bom resultado destes atendimentos depende de vários fatores, entre eles:


  • Não descartar, em hipótese alguma, a consulta e o tratamento com os médicos da Terra, achando que só o atendimento espiritual é suficiente, principalmente quando há orientação específica para tal.
  • Não deixar de tomar os remédios recomendados pelos médicos da Terra, pelos mesmos motivos.
  • Prestar muita atenção às recomendações recebidas durante e após a consulta, seguindo as orientações à risca. Ficar atento principalmente quando é comentado sobre a origem do problema e de que forma você pode auxiliar a resolvê-lo.
  • A fé e a determinação em seguir com o tratamento espiritual são fundamentais para que sejam atingidos os resultados almejados. Temos que ter em mente que as doenças têm sua origem em nosso corpo espiritual e, assim como demoram em se manifestar no corpo físico, o contrário também acontece. Mudança de hábitos e sentimentos também vai refletir na melhora do problema físico, mas leva algum tempo.

Nosso corpo reage de acordo com o que acontece a nossa volta.
De modo geral, se existem situações que demoramos a perceber como nos incomodam e não damos solução, nosso corpo nos dá sinais. Por exemplo:

·         Dores crônicas no pescoço?
Quem o ou o quê está pesando sobre ele.
·         Dores crônicas nas costas?
Quem ou o quê você está carregando
·         Sua vista está falhando?
O que você não está querendo ver?
·         Laringite crônica?
O que você não quer dizer? Ou, o que você disse e gostaria de não ter dito?
·         Audição começando a ter problemas?
O que está tentando não ouvir?
·         Problemas respiratórios crônicos?
O que você está reprimindo e precisa por pra fora do peito?
·         Tonteiras?
Quem está tirando o seu equilíbrio?

A lista é infinita, estes são apenas exemplos mais freqüentes de desconfortos com os quais nos ‘acostumamos’, pois parece mais simples conviver com as dores do que tentar resolver os problemas que as causam.

Muitos, quando chegam para um atendimento espiritual, reclamando de muitas dores, não têm um diagnóstico médico e vem em busca de uma solução rápida e barata (um ‘milagre’, na verdade). E, quando recebem a orientação de que não existe mal físico, custam a aceitar, pois as dores são reais. Nestes casos, o problema pode ter origem espiritual (acompanhamento por algum espírito acometido destas dores; demanda; vidas passadas), e/ou emocional (exemplos acima).

O principal é estar atento aos sinais que nosso corpo físico nos manda, tanto quanto ele, o corpo físico, está atento e reage com doença, aos sinais que enviamos a ele.