AVISO IMPORTANTE:

* Nossa casa fica em Porto Alegre (RS), Av. 21 de Abril, 1385, Vila Elizabeth, Bairro Sarandi. * Dia 4/3/23 não haverá Gira (trabalho externo) * Dia 11/3/23 voltamos ao horário normal das Giras de Pretos Velhos, aos sábados, 15h

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

QUE ORIXÁ REGERÁ E O QUE ESPERAR PARA 2018?


Então, muitos ainda querem ter esta referência. Um destes é a idealizadora deste Blog, a jornalista e médium desta Casa, Soninha Correa.
Lembrei a ela o que penso sobre isto e que publiquei aqui mesmo, neste Blog, em dezembro de 2016 (http://casapaijoaquimdecambinda.blogspot.com.br/2015/12/quem-vai-reger-o-ano-de-2016-quem.html). 
Deixei-a à vontade para pesquisar e escrever um texto dentro daquilo com que mais tivesse afinidade. 
Para aqueles, que assim como ela, tem esta curiosidade, aí está:


QUE ORIXÁ REGERÁ E O QUE ESPERAR PARA 2018?
Por Soninha Correa

Fiz algumas pesquisas sobre os regentes, os maestros espirituais que conduzirão o ano de 2018. Cada terreiro tem sua ritualística para afiançar a regência do ano. Há aqueles que definem que o Orixá regente é aquele cujo dia da semana começa o ano. Há os que dizem que será aquele que tem a sua equivalência no planeta que vai imperar no ano.

Independentemente da baliza adotada, vou ficando com a maioria que, aparentemente, juntou as duas hipóteses e afirma, portanto, que 2018 terá XANGÔ, IANSÃ e EXU no comando. O que isso significa?


XANGÔ

Xangô é o Orixá da justiça e do fogo. A representação de sua força está nos trovões. Viril, intenso e justiceiro, Xangô é aquele que retoma os débitos do espiritual e impõe a probidade. Por isso, a frase “Quem deve, paga! Quem merece, recebe!”, traduz a feição de Xangô.


IANSÃ

Iansã é Orixá do movimento, dos raios e da ventania. É representada pelas tempestades que extasiam e produzem mudanças por onde passam. Iansã participa das lutas nos campos de batalha e é conhecida como a Orixá do arrebatamento. Iansã é a senhora dos ventos e ela pode ser uma brisa e no momento seguinte ser um vendaval. Por tudo isso, é que se diz sobre Iansã que o vento produzido pelo abanar das asas de uma borboleta pode ganhar a força de um furacão.

EXU

Exu é o mensageiro da luz aqui na terra. Através dele, a luz  pode manifestar-se nas trevas. Exu é como o policial que age para estabelecer o cumprimento da Lei e consegue se infiltrar facilmente nas organizações das trevas. Ajuda aqueles que querem retornar à luz, mas não auxilia aqueles que querem ruir nas trevas. Há muito preconceito em torno de Exu, provavelmente, porque ele é implacável, direto e reto. “Se não aguenta ouvir verdades, não venha com mentiras!”, é uma frase que poderia defini-lo.

DO CAOS AO NIRVANA

Diante disso, pode-se concluir que 2018 será um ano regido por forças cuja marca é a radicalidade. Será um ano de contenda para que a justiça se constitua. Será um ano de profundas mudanças. E também será um ano em que a luz poderá vencer as trevas.

Mas, lembre-se: para que isso aconteça teremos violentas tempestades, trovões, raios, vendavais e enfrentamento de verdades sem misericórdia, nem clemência.






Soninha Corrêa, jornalista e médium da Casa Pai Joaquim de Cambinda

domingo, 17 de dezembro de 2017

Fia, nós trabalha com o amô

A Débora é médium da Casa desde março de 2016 e fez parte do Grupo 7 de 
Estudos e Desenvolvimento Mediúnico. Tem um amor infinito pela Umbanda e uma das formas de expressá-lo é escrevendo.
Na última Festa de Pretos Velhos, em maio deste ano, mais uma vez ela nos brindou com um texto cheio de amor.

" Aquele cheiro de terra, o aroma do café se misturava com os das ervas e dos cachimbos.
A terreira se enchia de amor, aquele amor de colo de pais e de avôs. 

Aquele que nos conforta, e ensina...
Os batizados começaram lindos e únicos como sempre.
Ao fechar os olhos, senti o quanto grandiosa era aquela festa e o quanto recompensados estávamos sendo.

Eram distribuídos focos de luz para cada consulente.
Como na maioria das vezes, adentrei em uma mata fechada, mas dessa vez senti que era diferente. 

Caminhamos por alguns metros até chegarmos em uma enorme clareira.
Brilhava um esplendoroso sol. 
Avistei ao longe uma casinha simples, de barro e palha. Algumas crianças se divertiam correndo ao redor dela. Quando mais próximo cheguei, avistei um casal sentado em frente a casinha. Ele com um chapéu de longas abas, pitava seu palheiro e descascava aipins; ela ao seu lado com um sorriso contagiante, tecia um cesto de palha com uma habilidade que impressionava, o que me fez de imediato pensar que aquele lindo chapéu só podia ser uma de suas obras.
Fui totalmente envolvida por aquela energia de amor e gratidão, que não tem ouro no mundo que pague. 
Então voltei, com olhos vertendo lágrimas, os abri e tive a certeza mais uma vez de estar no lugar certo e com o entendimento, que por menor que seja, 
sempre fará a diferença e valerá a pena, se for para o bem, se for para o próximo, se for de coração. 



Como a nêga fala, "fia nós trabalha com o amô, é só o que precisa.”

Agô, salve !


Salve a nossa amada Umbanda ! "