Quem conhece Pai Joaquim, quem já sentou na frente dele para se queixar do chefe intransigente, ou do colega invejoso, ou ainda do filho que não o respeita, já ouviu dele, com certeza, entre outras máximas, a seguinte:
" Não faça aos outros, aquilo que não gostarias que fizessem a ti e, da mesma forma, trata os outros, da forma como gostarias de ser tratado. "
Lendo o texto a seguir, escrito pela Equipe de Redação do Momento Espírita (http://www.momento.com.br/pt/index.php), lembrei logo dele e achei que devia dividir com vocês.
Boa leitura e, mais do que isso, boa reflexão para colocar em prática:
" Você já pensou no que significa investir na moral?
Talvez tenha notado a grandiosidade daqueles que ficaram conhecidos na terra como agentes do bem, e tenha se achado impotente para essas grandes realizações.
No entanto, considerando que moral é a regra de bem proceder, entendemos que investir na moral pode ser mais fácil do que imaginamos, com gestos mínimos que, acumulados, resultam em grande soma.
Quando oferecemos nosso assento, no coletivo, a uma pessoa que precisa mais do que nós, estamos procedendo bem.
Quando não buzinamos e evitamos que algum enfermo ou uma criança que acaba de dormir acorde, agimos bem.
Um comentário maldoso que não levamos adiante, é bem proceder.
Um minuto de atenção a alguém que nos pede uma informação na rua, é pequena parcela de bem que estamos acumulando em nossa moralização.
Um pedaço de papel que ajuntamos na rua, fazendo com que nossa cidade fique mais limpa, é parcela de bem somada em nossa economia moral.
Quando economizamos papel higiênico, água, papel toalha, em banheiros de shoppings ou públicos, em restaurantes ou na empresa onde trabalhamos, estamos agindo no bem.
Se moral é a regra de bem proceder, sempre que procedemos bem, estamos agindo com moralidade.
E agir no bem quer dizer agir com imparcialidade, ou seja, o bem não seleciona, não discrimina, não premia, não faz concessões que o desfigurem.
As horas do dia são as mesmas para todos, mas o que cada um realiza com os minutos é que dá o tom de moralidade ou de imoralidade às ações.
Nós podemos escolher sempre o bem, mesmo nas pequenas atitudes. Isso, ao longo dos anos, nos permitirá acumular uma grande soma de valores que nos garantirá a paz de consciência.
Ao contrário, se optamos sempre pelo mal proceder, geralmente mais fácil, dando vazão ao egoísmo e ao orgulho, acumularemos imensa soma de desgostos e dissabores, tornando-nos uma pessoa amarga e infeliz.
Assim, cada instante de nossa vida é uma oportunidade de investir em nossa moralidade.
E para investir com proveito é necessário o devido esforço para orientar a nossa conduta pela razão.
Fazendo sempre uso da razão para nos conduzir as ações, teremos mais chance de lograr êxito na intenção de bem proceder.
E usar a razão com discernimento, é dar a mesma importância aos interesses de cada indivíduo que será envolvido por aquilo que fazemos.
Agindo assim seremos um agente moralizado, um agente do bem, mas um agente moral lúcido e não piegas que age mais por indução ou temor do que por convicção.
O exame sistemático de tudo o que fazemos, considerando de maneira imparcial os interesses de todos que serão afetados por nossas ações, e optando pela atitude que mais benefícios e menos prejuízos causem a todos, é ser um agente moral consciente.
Ouvir a razão, sempre, e examinar as implicações de nossas atitudes, é desejar uma sociedade melhor, mais justa e mais feliz. Ainda que isso signifique ter que rever algumas convicções prévias.
Saber a melhor maneira de viver é o grande desafio da atualidade.
Se consideramos que as mais notáveis diretrizes de bem viver, jamais superadas por quaisquer teorias, foram as do Sábio de todos os tempos, Jesus, então precisamos rever nossos conceitos.
Não fazer aos outros, o que não gostaríamos que os outros nos fizessem: eis a receita para quem deseja ser um agente moral lúcido.
Fazer aos outros, o que gostaríamos que os outros nos fizessem: eis a chave para ser um agente do bem.
Pensemos nisso! "
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