por Cândida Camini
A primeira vez que conversei
com ele, eu não tinha a menor ideia de quem se tratava.
Sabia apenas que era Ogum, o principal guia de meu marido,
que era Umbandista.
Ogum Beira Mar.
Meu ser consciente não sabia quem ele era, mas dentro de mim
algo gritava que já nos conhecíamos e que eu podia confiar nele.
Era o ano de 1989, mais exatamente o mês de abril, dia 20
(coincidência?).
Nosso casamento estava sendo posto à prova e eu, como boa
filha de Iansã (e nesta época eu nem sabia disto), queria pelo menos entender o que estava acontecendo, antes de
seguir em frente, sozinha, como eu achava que ia ser.
Mas aí ele chegou, na sala do nosso apartamento, e me pediu
que não o abandonasse, pois eles tinham um plano prá nós e eu era peça
fundamental para que ele se concretizasse.
Oi? Como assim?
Não importa e não me perguntem por que, mas eu confiei nele.
Claro que eu não sabia que isto significava dirigir um Terreiro de Umbanda como
este, do contrário estaria correndo até agora rsrsrsrs
Ainda bem que não corri, porque não me arrependo de nada e
faria de novo.
Hoje ele é o nosso Comandante.
E eu só tenho a agradecer por confiar em mim, por me
orientar, me guiar e me proteger.
Iansã é a dona da minha cabeça, Epahey Oyá!
Mas Ogum Beira Mar, com certeza, está lado a lado com ela a
me conduzir.
Ogunhê!
Salve a sua linha!
Salve nossa Sagrada Umbanda!
Linda história! Parabéns pela escolha,somos muito gratos por tudo que temos recebido desta equipe maravilhosa, fortalecendo nossa fé e nos apresentando tanto acolhimento, nunca visto igual antes! A festa de ontem foi maravilhosa, emocionante...Obrigada mais uma vez! Ana
ResponderExcluirObrigada, Ana, pelo carinho. Tudo que fazemos é, sim, nossa missão, mas o objetivo maior é a caridade. Abçs
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