AVISO IMPORTANTE:

* Nossa casa fica em Porto Alegre (RS), Av. 21 de Abril, 1385, Vila Elizabeth, Bairro Sarandi. * Dia 4/3/23 não haverá Gira (trabalho externo) * Dia 11/3/23 voltamos ao horário normal das Giras de Pretos Velhos, aos sábados, 15h

domingo, 25 de dezembro de 2016

Natal Feliz, Feliz Natal!



por Cândida Camini

Faz algum tempo que o Natal mudou pra mim.
Dos primeiros, lá na infância distante (ops, nem tanto, rsrsrsrs), lembro quase nada.
Na verdade, lembro apenas de uma boneca, com berço e tudo, que ganhei dos meus pais, berço este de vime e enfeitado com tecido e fitas, pela minha mãe; e de uma outra boneca, de pano, com vestido longo, na verdade eram duas em uma. De um lado, loira; virava, pretinha. Acho que veio do Rio de Janeiro, da tia Flora (guardo até hoje esta).
Mais tarde, passando já da adolescência, era obrigatória a ceia em família, todos reunidos, pais, filhos, noras, genros, famílias de noras e genros, netos.
Teve um Natal, quando morávamos na Rua João Guimarães, que sobre a cama de casal da mãe tinham enfileirados quatro ou cinco bebês (se não errei na conta): Diego, Tatiana, Amanda, e acho que tinha também o Rodrigo e o Marcelo.
Era uma grande festa. Éramos felizes!
Sob a árvore de natal não cabiam tantos presentes (não sabíamos o que era crise).
E no Ano Novo, estávamos todos reunidos novamente. Mais festa!
Depois que meus pais mudaram de plano, a família foi se dispersando.
Outros caminhos, outros interesses, outros valores.
Sabíamos claro, que estávamos comemorando o nascimento de Jesus e o que isto significava.
Minha mãe, Maria, natal de 2008
Não lembro quando que passamos a rezar um Pai Nosso antes da Ceia, mas lembro bem da expressão de fé de minha Mãe (que assim como a mãe de Jesus se chamava Maria) ao fazê-lo e quanto ela gostava deste ritual.
Não lembro a data exata, mas tenho certeza que foi depois que encontrei minha fé na Umbanda.
Com o tempo, fui me distanciando do ritual, da festa, dos presentes e me aproximando mais do verdadeiro sentido do Natal.
Passou a ser um dia de reflexões, de introspecção e alguns questionamentos, por que não?
O Natal não mudou, mudamos nós.
Independente do lugar, das pessoas, da ceia, dos presentes, que cada um possa ter sempre uma noite de Natal repleta de amor, paz, encontros e sempre com a luz de Cristo irradiando em seus corações.

Feliz Natal!






Nenhum comentário:

Postar um comentário