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domingo, 5 de agosto de 2012

Linha do Oriente - por Grazielle Suedekun de Sá

Faz um tempinho já que eu pedi aos médiuns desta Casa que escrevessem sobre suas experiências mediúnicas, de forma que mais pessoas pudessem entender um pouquinho deste trabalho de caridade, que exige muita doação e desprendimento.
A Grazi decidiu por falar sobre sua experiência com a energia do Povo do Oriente, com o qual achava que não tinha afinidade e hoje, como ela mesma diz no texto, virou fã.
Muitos médiuns não trabalham com esta Linha justamente com esta alegação, de não ter afinidade. Talvez estejam perdendo uma grande oportunidade de aprendizado e superação.

Segue o texto:

" Pra quem não me conhece ou talvez não saiba, minha primeira incorporação foi em uma Sessão de Ciganos e tenho como característica ficar um pouco consciente, como se estivesse assistindo.
Quando comecei a trabalhar na casa, eu sempre achava que a Linha do Oriente era sem emoção (pra não chamar de tédio), nada acontecia, tudo muito “zen”, devagar... 
Com o tempo, passei a não frequentar as Sessões do Oriente, porque eu não sentia nenhuma energia que me fizesse incorporar. Então pensei: vou ceder meu espaço no salão para quem trabalha para atender as pessoas que procuram esta ajuda. E assim o fiz durante alguns meses.
Em uma certa quarta-feira, lembro como se fosse hoje, eu pensei: tô com uma vibração, preciso ir ao PJ (abreviatura para Pai Joaquim, forma carinhosa como os médiuns desta Casa se referem a ela). Hum...mas hoje é dia de Oriente... Tá bom, tá bom, eu vou. 
Chegando lá, como não conhecia minha Entidade, até por que não havia trabalhado com ela ainda, eu fui de mãos vazias para o salão. A sessão começou. E eu já pensando com quem eu ia tomar o meu passe. Após a chegada do Mestre Zarthur (indiano que trabalha com o Ricardo, dirigente da Casa), a surpresa: perdi totalmente a minha consciência. 
O Sr. Oriental chegou e me mostrou como e onde ele trabalhava. Enquanto estava incorporada, vi um tapete (tipo aqueles persa) sobre o qual ele ficava sentado, algumas pedras/cristais, fogo (vela), incenso (ar) e água que representariam os 4 elementos da natureza. O passe que ele dava era com as mãos molhadas (pingando água mesmo) e sempre passava a mão nos elementos para energizar o passe. Logo me pediu uma guia: contas rosas representando o Oriente e verdes para representar os elementos da natureza. Disse que sempre esteve e estará comigo nos tratamentos da cura espiritual.  Passou-me uma série de recomendações de estudos, incluindo o Reiki e os Chacras.  
Desde então passei a ser super fã dele, mas no começo foi difícil nosso trabalho. 
Nos primeiros atendimentos, juntamente com o Pai Joaquim, os consulentes recebiam o atendimento e ele não falava nada e eu continuava a não lembrar. Perguntei ao Pai Joaquim por que só com ele eu fico assim? Com todas as minhas outras Entidades eu fico consciente e só ele é desta forma? 
PJ respondeu: porque esta é a forma que ele encontrou de se firmar melhor com você. Deves apenas se concentrar, pois ele está no controle, ele sabe o que faz. Se isso te incomoda, converse com ele, peça para que ele lhe mostre o que está fazendo. 
Enquanto isso, eu continuava sem saber o que estava acontecendo e nem de que forma ele atuava na saúde dos consulentes. Ficava super insegura. E se a pessoa sair com mais dor do que chegou o que eu faço? Se a dor não passar? As pessoas querem saber o que elas têm e o que você fez, se elas devem fazer algo para ajudar no tratamento, porque você não fala? E ele apenas sorriu, e me disse: Você está em fase de preparação, tenha calma, respire fundo e ouvirá as respostas.  
Foi então que num certo dia, em que eu estava atendendo com a Vovó Maria Conga, ele se aproximou para um trabalho de saúde. Era um consulente que tinha problema no joelho. Ao sentir a presença dele, eu pedi: Senhor, mostre-me o seu trabalho, para que eu possa sentir mais firmeza. Então minha visão clareou, enxerguei o joelho coberto de sangue, já com alguns pontos dados, e ele estava jogando água para lavar... Bom, depois deste episódio entendo perfeitamente porque ele se manifestou desta forma, ele certamente sabia qual seria a minha reação. 
Atualmente estamos sintonizados o tempo todo, vejo apenas a energia que se manifesta na hora do atendimento. As regiões que precisam ser tratadas são na maioria das vezes representada pela cor azul ou roxa.  Em minhas mãos tem uma luz e a energia passa por mim, da cabeça até as mãos, postas no consulente. Achei uma imagem bem semelhante com as mãos que tratam o consulente:


Existe um desgaste de energia muito grande a cada tratamento espiritual realizado, por isso a preparação do ambiente é muito importante. A concentração do médium e a disposição para atender em sessões que não são de Oriente são muito maiores.
Com o tempo, fomos nos sintonizando cada vez mais. Ah! O nome dele é Zenús. Nos últimos atendimentos, eu inicio a consulta mais intuída por ele. Ele incorpora somente no momento do procedimento, após o qual ele se posiciona ao meu lado e eu transmito a mensagem para o consulente. 
Hoje eu me pergunto, será que ele não estava tentando trabalhar comigo através da intuição o tempo inteiro e como eu não conseguia me concentrar para esta Linha, ele teve que se manifestar diferente para chamar a minha atenção? Imagino que sim. 
Recentemente, na Sessão de Oriente recebi um Mago, imagino que trabalhe também com a saúde, talvez como um curandeiro. 


Lição aprendida:
Não adianta dizer para nós mesmos que estamos abertos ao aprendizado se não estamos disponíveis lá na sessão, de branco, para trabalhar. "

Grazielle Suedekun de Sá - médium da casa

Um comentário:

  1. Boa Noite desculpe a invassão , mas não pude deixar de ler teu relato e achei muito especial a forma que vc o relatou. Grazielle tenha a certeza que teu guia sempre esteve e sempre estará ao teu lado , e o trabalho que vcs fazem juntos são muito importante.

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