Por Cândida Camini
“ Em nome da disciplina, não podemos descuidar da caridade. Mas, em nome da caridade, não devemos descuidar da disciplina. “
Não lembro quem disse isso, nem em que momento da minha trajetória como Dirigente deste Terreiro, mas foi algo que me deixou bastante preocupada.
Como chegar a um consenso? Difícil, muito difícil quando se lida com pessoas, muitas pessoas.
A resposta veio logo em seguida: - Confia!
Ok, em vocês eu confio, não confio em mim rsrsrs na minha mania de perfeição, que hoje descobri chamam de ‘rigidez cognitiva’. Não importa o nome, mas é bem complicado lidar com isso. Tipo: - Por que as pessoas não enxergam o óbvio? Óbvio pra quem?
A solução foi focar nos fins e não nos meios. Afinal, os meios justificam os fins. Ou não?
Depende! Complicou de novo rsrs
Mas, entre mortos e feridos, acho que o resultado tem sido positivo. Se não, só vou saber quando mudar de plano (dizem que vai demorar, então, não adianta se preocupar com isso agora).
Sinto que vai ficando mais leve, com o passar do tempo. Alguns dizem que é a maturidade, mas eu atribuo ao fato de cada vez mais confiar em quem me guia. E também ao autoconhecimento e auto aceitação, de saber quem eu sou e quem eu não quero ser.
Agora, mais uma vez, a responsabilidade aumenta. Transmitir conhecimento nem sempre é fácil, porque agrega-se àquilo que já aprendi, o ego que nunca nos abandona (ainda bem rsrsrs).
Então, seguimos para mais esta etapa juntos, Pai Joaquim, Ricardo e eu. Que seja produtiva, que seja de luz e também de muito aprendizado. Como disse o Caboclo das Sete Encruzilhadas, através de seu médium Zélio Fernandino de Moraes, lá em 1908, quando instituiu a Umbanda no Brasil: - Aprender com quem sabe mais e ensinar a quem sabe menos.
E como diz nossa Bandeira, com Amor, Humildade e Caridade.
Axé!
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