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sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

QUE ORIXÁ REGERÁ E O QUE ESPERAR PARA 2018?


Então, muitos ainda querem ter esta referência. Um destes é a idealizadora deste Blog, a jornalista e médium desta Casa, Soninha Correa.
Lembrei a ela o que penso sobre isto e que publiquei aqui mesmo, neste Blog, em dezembro de 2016 (http://casapaijoaquimdecambinda.blogspot.com.br/2015/12/quem-vai-reger-o-ano-de-2016-quem.html). 
Deixei-a à vontade para pesquisar e escrever um texto dentro daquilo com que mais tivesse afinidade. 
Para aqueles, que assim como ela, tem esta curiosidade, aí está:


QUE ORIXÁ REGERÁ E O QUE ESPERAR PARA 2018?
Por Soninha Correa

Fiz algumas pesquisas sobre os regentes, os maestros espirituais que conduzirão o ano de 2018. Cada terreiro tem sua ritualística para afiançar a regência do ano. Há aqueles que definem que o Orixá regente é aquele cujo dia da semana começa o ano. Há os que dizem que será aquele que tem a sua equivalência no planeta que vai imperar no ano.

Independentemente da baliza adotada, vou ficando com a maioria que, aparentemente, juntou as duas hipóteses e afirma, portanto, que 2018 terá XANGÔ, IANSÃ e EXU no comando. O que isso significa?


XANGÔ

Xangô é o Orixá da justiça e do fogo. A representação de sua força está nos trovões. Viril, intenso e justiceiro, Xangô é aquele que retoma os débitos do espiritual e impõe a probidade. Por isso, a frase “Quem deve, paga! Quem merece, recebe!”, traduz a feição de Xangô.


IANSÃ

Iansã é Orixá do movimento, dos raios e da ventania. É representada pelas tempestades que extasiam e produzem mudanças por onde passam. Iansã participa das lutas nos campos de batalha e é conhecida como a Orixá do arrebatamento. Iansã é a senhora dos ventos e ela pode ser uma brisa e no momento seguinte ser um vendaval. Por tudo isso, é que se diz sobre Iansã que o vento produzido pelo abanar das asas de uma borboleta pode ganhar a força de um furacão.

EXU

Exu é o mensageiro da luz aqui na terra. Através dele, a luz  pode manifestar-se nas trevas. Exu é como o policial que age para estabelecer o cumprimento da Lei e consegue se infiltrar facilmente nas organizações das trevas. Ajuda aqueles que querem retornar à luz, mas não auxilia aqueles que querem ruir nas trevas. Há muito preconceito em torno de Exu, provavelmente, porque ele é implacável, direto e reto. “Se não aguenta ouvir verdades, não venha com mentiras!”, é uma frase que poderia defini-lo.

DO CAOS AO NIRVANA

Diante disso, pode-se concluir que 2018 será um ano regido por forças cuja marca é a radicalidade. Será um ano de contenda para que a justiça se constitua. Será um ano de profundas mudanças. E também será um ano em que a luz poderá vencer as trevas.

Mas, lembre-se: para que isso aconteça teremos violentas tempestades, trovões, raios, vendavais e enfrentamento de verdades sem misericórdia, nem clemência.






Soninha Corrêa, jornalista e médium da Casa Pai Joaquim de Cambinda

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