por Cândida Camini
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" A Umbanda tem fundamento, é preciso preparar " |
Desde que Pai Joaquim mencionou a primeira vez que iríamos
montar um grupo de estudos, isto lá pelo ano de 2007, nunca mais deixamos de
nos reunir com todos aqueles que têm interesse em conhecer mais sobre a Umbanda
e sobre mediunidade.
Não temos a pretensão de formar ninguém neste assunto, até por
que o aprendizado é constante e mais se aprende pisando o chão do Terreiro na
prática da caridade do que em cursos cheios de teoria e pouquíssima prática.
O objetivo é , principalmente, passar conhecimento, aprender
com quem sabe mais, ensinar quem menos sabe, como bem disse o Caboclo das 7
Encruzilhadas quando instituiu a Umbanda no Brasil, em 1908.
Não há compromisso algum dos participantes com nosso
Terreiro, ou com a Umbanda.
Nada é cobrado.
Esta semana que passou encerramos mais um ciclo de estudos,
ocasião em que alguns fizeram questão de se manifestar sobre como foi para eles
este período.
Transcrevo a seguir algumas frases que permearam nossa
última reunião:
" A Umbanda me deu chão. "
" Eu tinha muito preconceito. Jamais imaginei que
a Umbanda fosse assim. Quanto mais aprendo, mais quero saber. "
" No início foi difícil, porque estar aqui exigiu
um olhar para dentro de mim mesma. "
" Foi demais, sem palavras para descrever."
" A Umbanda mudou meus pensamentos e atitudes no
dia a dia. "
" Aqui, eu reencontrei a minha família. "
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Gratidão, Umbanda! |
Ao mesmo tempo em que nos invade a agradável sensação
do dever cumprido, percebemos cada vez mais o tamanho da nossa
responsabilidade.
Não há espaço para graves enganos.
A Fé em quem nos guia precisa ser reafirmada todos os
dias.
A coragem para seguir em frente não pode se abalar.
E a gratidão é imensa, por tudo e por todos, principalmente por este Nêgo amado, que não cansamos de agradecer, Pai Joaquim de Cambinda!
Saravá, Umbanda!