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terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Umbandista em Extinção - Contraponto

Por Cândida Camini



Então, tem um texto correndo a internet falando sobre atitudes a serem praticadas dentro do Terreiro, considerando que aquele que cumpre todas elas, é um Umbandista em extinção.
Discordo, né?
Nem a Umbanda e nem os Umbandistas estão em extinção.
Eu diria que estão em evolução, ou seja, embora muitos Terreiros mais antigos e/ou tradicionais ainda priorizem a ritualística, que é muito linda e válida por sinal, outros aos poucos vão dispensando algumas, e não considero isto desrespeito, mas sim um maneira diferente de trabalhar.
Quanto aos médiuns, se cada Terreiro for trabalhar com aquele perfeito, que faz tudo certinho, que não comete falhas, os Terreiros estariam vazios, a começar por seus dirigentes, que também não são perfeitos.
Então, se você pega a caneca do Preto Velho com uma ou duas mãos, se você se afasta do guia ou do congá naturalmente, sem necessariamente andar de costas, enfim....no meu ponto de vista não qualifica a sua relação com a Umbanda.
Outras menções do texto, como agradecer pelo atendimento recebido, orientar sem criticar, trabalhar com amor, aceitar críticas sem que o ego prevaleça, e outras mais citadas, devem fazer  parte do nosso dia a dia, no trabalho, na família, na sociedade  e não somente da vida do Umbandista. Chama-se ‘respeito’.
Resumindo, tudo deve ser espontâneo e vir do coração.
Muitas regras e procedimentos acabam por engessar o trabalho, formatando-o de uma maneira que pode parecer artificial, onde todos fazem tudo de um mesmo jeito, não necessariamente sentindo da mesma forma.
Então, Umbandista, deixe seu espírito e seu amor pela Umbanda falar mais alto.

Axé!
 

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