Não era noite, não era manhã.
Mas ao mirar o céu,
Conduzida por
estrelas,
Via-se a chegada da
filha de Nanã.
Era tanto brilho, era tanta beleza.
Era tanta força
presente em seu olhar,
Ventos e raios
anunciavam
A chegada de OYÁ.
Era tanta emoção, era tanta alegria,
Se alguém chorava, se
alguém sorria,
É porque avistava, no
céu em festa
A comandante do
tempo, a rainha da ventania.
Senhora do vento, Senhora do raio
Brilhante e forte tal
o sol de cada manhã
Eparrei... é a Dona
do tempo!
Eparrei, é a bela
Iansã!
(desconheço a autoria)
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