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sábado, 11 de maio de 2013

Feliz Dia das Mães!


Por: Cândida Camini

Alguém consegue dimensionar a dor de uma mãe, que tem arrancado de seus braços o filho que acabou de parir e levado sabe Deus pra onde?

E se forem vários filhos, em seqüência, um após outro?

Obrigadas a gerar e parir seus filhos ao bel prazer de seus algozes, em condições sub-humanas nas senzalas, às negras escravas restava orar a Zambi para que cuidasse deles por elas e esperar pacientemente pelo dia em que iriam reencontrar-se em uma de suas moradas.

Imagina então ver o filho sucumbir no tronco, o corpo lanhado pelo chicote do feitor, que batia sem dó, antes pelo contrário, com prazer de ver um negro sangrar até morrer.

E ainda, com todo o amor do mundo, amamentar e embalar o filho da Sinhá.

Mãe Preta!

Quanta dor, quanta resignação, quanto amor!

Mais tarde , na Umbanda, elas retornaram à face da Terra, em espírito, incorporadas em seus cavalos, e continuaram distribuindo amor, ensinando com seu exemplo o que significa amar incondicionalmente e nos dando colo, como faziam com os filhos da Sinhá.

E aqui elas se apresentam: Mãe e Vó Maria, Vovó Maria Redonda, Mãe Maria Preta, Maria Conga, Vovó Catarina, Mãe Preta Serafina e tantas outras.

Fica aqui nossa homenagem, nosso amor, não só a elas, mas a todas as mães da Umbanda, a todas as mães de todos os mundos habitados.

Um comentário:

  1. Parabéns por tudo o que foi dito em relação as mães pretas, nos ensinando a amar incondicionalmente. Fiquei muito emocionada, e recebi como lição. bjs. Neiva.

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